Ars Superstare é um sistema de "proteção mágica" para o mundo tecnológico contemporâneo, usando sigilos — símbolos de proteção adaptados a partir de metodologias de magia. O resultado foi o Alfabeto de Sigilos, uma linguagem visual de proteção contra ameaças tecnológicas. Esse alfabeto foi testado em diferentes mídias e dispositivos, resultando em uma série de módulos experimentais: o Profeta dos Raios Catódicos (curta-metragem inspirado em Unix), a Malha de Sigilos (design generativo de padrões), o Mentor Responsivo (que altera sigilos por comandos de voz em um osciloscópio) e o Estandarte do Desejo (bandeira de tecido com um sigilo em escala monumental).

O projeto culminou em uma instalação imersiva apresentada no Café Tecnológico, evento do Lilo.Zone, onde os visitantes exploraram o sistema supersticioso e compartilharam suas percepções. Ars Superstare convida à reflexão sobre a relação entre homem e máquina, propondo um olhar místico sobre a criação e propagação de símbolos em meio digital, onde design e tecnologia interagem em uma experiência quase ritualística.

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Vencedor do Prêmio Emilie Chamie de Melhor Projeto Experimental de 2018.